Quero continuar o texto sobre apraxia com o enfoque de Wallon.
(...) O trabalho de Wallon (1934, 1941, 1968) estuda a evolução da criança - entende-se aqui qualquer criança, inclusive e principalmente as PCDs - procurando mostrar as interferências estreitas entre a motricidade, a afetividade e a inteligência. Suas posições têm fornecido importantes subsídios para os estudiosos das dispraxias e dos distúrbio psicomotores, dentro de uma abordagem psicogenética.
Wallon vê a gênese das praxias na atividade motora que, desde o nascimento, tem uma orientação para o mundo exterior e outra para o interior. Apesar de, no início da vida, existirem apenas gesticulações desorganizadas, já se apresenta nelas um esboço da função plenamente realizada. Estes primeiros movimentos são compostos por uma descarga clônica e uma contratura, que converge sobre um músculo, através de seus dois elementos constituintes, as miofibrilas e o sarcoplasma que seriam os instrumentos, as primeiras da atividade clônica e o segundo tônus"(Wallon, 1968, p. 132)
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