domingo, 25 de fevereiro de 2007

Loteria dos cegos da ONCE


Lesões mais comuns no futebol

A UEFA, a Organização que cuida do futebol europeu, está fazendo um estudo com os 21 clubes mais importantes da europa, o objetivo central é descobrir quais as lesões esportivas mais frequentes e por que elas estão acontecendo. Quem dirige esta pesquisa é Jan Ekstrand, vice-presidente do conselho médico da UEFA. As informações sigilosas dos clubes são enviadas diretamente para o Comitê de pesquisa (dois bolsistas doutorandos trabalham neste projeto), estas informações são criteriosamente tabuladas e estudadas. Como curiosidade técnica, o questionário modelo que os clubes respondem, apresentam questões como: tempo de treinamento dos atleta$, quem não participou do treinamento, que tipo de le$ão o atleta apresenta, as causas da lesão, se foi uma le$são de fatores diretos ou indiretos. Parcialmente alguns dados já foram divulgados pela UEFA, de uma equipe com 25 jogadores, 45 lesões são estimadas por temporada, sendo 24 sem muita impotância, e 6 lesões muito graves, pelo menos um mês sem participar de jogos. Um jogador deve esperar uma lesão grave a cada três temporadas. Quanto maior a importância da competição maior o risco da lesão. As lesões mais frequentes são na coxa, no ligamento cruzado e no quinto metatarsiano do pé. Para a UEFA o mais importante da pesquisa são os intercâmbios das informações, isso ajuda a estimar porque os jogadores estão se machucando muito.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Jornal El Pais

Saiu hoje, aqui em Madrid, no Jornal El Pais uma entrevista com uma das maiores autoridades mundiais sobre autismo, Mercedes Belinchón, professora titular de psicologia da Universidade Autônoma de Madrid e membro do Grupo de Trabalho sobre Transtorno do Espectro Autista do Instituto de Saúde Carlos III de Madrid. Afirma, entre outras coisas, do alto indice de recém nascidos com diagnóstico de autismo; um de cada 150 nascidos( dados do Centro de Controle de Enfermidades de Atlanta). Continua sendo um número relativamente grande e assustador. Segundo Mercedes, o que prejudica muito os primeiros atendimentos são os diagnósticos tardios, as famílias de crianças com estes transtornos não estão preparadas para esta intervenção e, muitas vezes nem o estado ou munícipios contém em seus quadros de saúde, profissionais habilitados para isso. Estes são os verdadeiros motivos para o atraso no atendimento de crianças com Transtornos de Espectro Autista. Um outro motivo deste aumento de casos de autismo, de acordo com a doutora Amaia Hervás é o critério utilizado atualmente para o diagnóstico. Tempos atrás, se considerava apenas autismo a sintomatologia muito severa ou aqueles quadros com características típicas. Agora não, temos o grupo de crianças com um desenvolvimento intelectual normal mas, que apresentam um deficit de ajustamento social. Por isso o motivo do número tão grande de crianças com diagnóstico, tardio ou não de autismo.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Tendências autistas: são vias diferentes as que conduzem a cegueira e aos transtornos de aspecto autista?

Autistic tendencies: are there different pathways for blindness and autism spectrum disorder?
Rebecca ANDREWS, Shirley WYVER. En: the Bristish Journal of Visual Impairment, Vol. 23(2), mayo de 2005, p. 52-57.

As autoras deste artigo propõe que as características que apresentam muitas crianças com cegueira e certos tipos próprios dos transtornos de espectro autista (TEA), obedecem a uma tipologia de desenvolvimento, diferente das crianças videntes com este tipo de transtorno. Partem da hipótese e comparam os critérios diagnósticos dos TEA aplicados a conduta de crianças sem problemas visuais e crianças com cegueira. Além disso, examinam os diagnósticos de cegueira associado a transtornos neurológicos e a complicações médicas na primeira etapa da vida. Por último, estudam a eficácia das estratégias e programas de intervenção.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Exame oftalmológico

Estes dados são do livro oftalmologia pediátrica de Adalmir Dantas e Ana Teresa R. Moreira:
segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), existe 1,5 milhão de crianças cegas no mundo; 1 milhão na Ásia, 300 mil na África, 100 mil na America Latina e 100 mil no resto do mundo. Existe uma marcada diferença nas causas da cegueira nas crianças nas diferentes regiões, aparentemente baseadas em fatores socieconômicos. Em países em desenvolvimento, 30 a 72% da cegueira são evitáveis, 9 a 58% são preveníveis, 14 a 31% tratáveis.
Estudo retrospectivo de 8000 crianças de 0 a 15 anos de idade, foi realizado por Kara José et al. (1984) em cinco serviços de oftalmologia, e mostrou ser a ambliopia refracional a causa mais comum de deficiência visual, seguida de catarata congênita, nistagmo, coriorretinite e retinopatia congênita e constatou o predomínio de catarata, glaucoma e retinopatia congênitos nas crianças com até três anos de idade. Após esta idade, a ambliopia refracional apareceu como a causa mais importante.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007


Distúrbios psicomotores na aprendizagem

Dificuldade de aprendizagem não verbal: partindo de um modelo neuropsicológico e interhemisférico de aprendizagem, pode-se compreender estas dificuldades ou também conhecida como DANV. Foi introduzido por Mykelebus em 1973 e, posteriormente por Rourke, 1995, tendo por base a caracterização psicoeducacional, sub-dividida pela análise das seguintes manifestações comportamentais: atraso na organização visuo-espacial, distúrbios psicomotores, dificuldades de atenção e de intervenção.
As dificuldades mais comuns encontradas são: debilidade, instabilidade, inibições, inadaptação e hiperatividade. Alguns modelos clássicos para intervenções nesta área já são bem conhecidos.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Cultura Corporal

Escrevo semanalmente uma coluna no Jornal do Estado, em Curitiba, Pr, Brasil. Se interessar assuntos relacionados à qualidade de vida e esportes pode acessar www.jornaldoestado.com.br coluna Cultura Corporal. Espero que goste.

Não deixe de ler

Há um livro na praça chamado "Inclusão e Educação, doze olhares sobre a educação inclusiva", organizador David Rodrigues, Summus Editorial. Quem trabalha com educação especial ou inclusão tem uma boa oportunidade para conhecer um pouco mais sobre esta nova área da educação. Seis brasileiros e seis portugueses expõem seus ideais de uma escola inclusiva.
Aí está uma boa reflexão sobre algumas questões abordadas em escolas e Faculdades, merece ser apreciado.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Autismo

Fala-se muito sobre autismo mas, pouco coisa mudou desde seu descobrimento. Escolas especializadas de debatem na opção mais adequada para aplicar nos seus alunos. Pesquisadores se debruçam nas novas descobertas da genética, enquanto isso familiares de autistas continuam sofrendo pela inexistência de uma compreensão mais real deste transtorno. O que se tem de mais divulgado e aceito pela comunidade, sobre autismo. Os três sintomas principais, que são uma espécie de marcadores para a presença do autismo, são: prejuízo grave do desenvolvimento de interações sociais recíprocas, prejuízo grave do desenvolvimento da comunicação - não só a linguagem falada, mas também expressões faciais, gestos, postura corporal, etc. E, finalmente, ocorre uma importante limitação da variabilidade de compotamentos, de modo que as pessoas com autismo não podem fazer muitas coisas. Eles não conseguem mudar seu padrão de comportamento de acordo com a situação social, sempre vão se comportar à sua maneira: serão sempre eles mesmos e não mudarão de aordo com as demandas sociais ou o ambiente social. Todos concordam que esses sintomas devem estar presentes para que um diagnóstico seja feito e que os problemas devem ser muito importantes.
Continuo o assunto em breve.