segunda-feira, 26 de maio de 2008

Moacyr Scliar

Mais uma do mestre Moacyr: "de médico, de poeta e de louco, todos nós temos um pouco, diz o antigo provérbio. O que têm de comum essas três condições ou categorias? Falam-nos de entidades misteriosas, enigmáticas: a doença, a arte poética, a loucura. Medicina, como poesia, é arte, além de ciência. E loucura é um antigo desafio para a medicina. Tudo isso nos sugere um nexo entre terapia, literatura e doença".

Talvez por isso eu me esforce tanto para escrever...

Não deixe de ler

"UMA MENINA ESTRANHA", autobiografia de uma autista. Biografia da autista mais conhecida no mundo; TEMPLE GRANDIN. Cia das Letras.
Esta é uma referência para quem trabalha com deficientes ou para quem quer conhecer mais uma história de superação.

Minorias linguísticas

Minorias linguísticas são grupos que usam uma lingua, quer entre os membros do grupo, quer em público, que se diferencia daquela utilizada pela maioria, em como da adotada oficialmente pelo Estado. Em princípio, são numericamente inferiores ao resto da população, ocupam uma posição de não dominânica e são vítimas de discriminação. (MAIA, 2007)

Você conhece alguém que usa uma lingua das minorias? Você já se perguntou por que existem minorias? Quem são eles?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

SAVANT

O termo idiot savant (idiota sábio) foi proposto em 1887 pelo médico londrino Langdon Down para referir-se a crianças com retardo mental profundo que possuíam "faculdades" especiais e às vezes impressionantes. Entre estas faculdades estavam uma habilidade excepcional para cálculos ou desenhos, aptidões mecânicas e, sobretudo, a capacidade de lembrar, tocar e por vezes compor música. O caso do Cego Tom, um escravo americano que desde bem pequeno mostrou possuir prodigiosa habilidade musical, atraiu a atenção do mundo nos anos 1860. Darold Treffert, em seu notável livro sobre o savantismo, "Extraordinary people" (pessoas extraordinárias), observou que mais de um terço dos savants musicais são cegos ou têm visão muito deficiente.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Educação Formal de Surdos

No século XVI, o monge espanhol beneditino Pedro Ponce de León (1520-1584), reconhecido oficialmente como o primeiro professor de Surdos da história, ensinou nobres Surdos a ler, escrever e contar, com apoio de gestos utilizados em alguns mosteiros, como resultado da regra de silêncio ali imposta. Utiliza-se também do alfabeto dactilológico (soletração manual), para a aprendizagem da palavra falada.
Já a primeira alusão à experiência do ensino da fala para Surdos encontra-se no famoso tratado Reducción de las letras y arte para enseñar a hablar a los mudos, de 1620, de Juan Pablo Bonet.

Sueli Fernandes

domingo, 11 de maio de 2008

Palavras que curam

De médicos, de poeta e de louco, todos nós temos um pouco, diz um antigo provérbio. O que têm de comum essas três condições ou categorias? Falam-nos de entidades misteriosas, enigmáticas: a doença, a arte poética, a loucura. Medicina, como poesia, é arte, além de ciência. Poesia, como loucura, transcende a realidade. E loucura é um antigo desafio para a medicina. Tudo isso nos sugere um nexo entre terapia, literatura e doença.

Moacyr Scliar