Respondendo aos amigos do blog:
Os treinamentos de OM deveriam começam muito cedo, quando os pais de crianças cegas tomam consciência dessa importância, isso já se configura como o início do processo de reabilitação. Se a criança se movimenta sozinha pela casa, faz as suas tarefas cotidianas sem precisar de ajuda, configura-se assim, o começo dos trabalhos de OM.
Recomendo - no meu livro "Deficiência Visual na Escola Inclusiva" escrevo sobre este tema - que antes de iniciar com o trabalho de bengala, os professores insistam com as crianças e jovens com Deficiência Visual, a área psicomotora. Por ex: coordenação motora, imagem corporal, equilíbrio, organização espacial etc... É fundamental esta base antes de "pegar" numa bengala. Nesse momento as crianças cegas podem treinar com crianças que enxergam (atividades cooperativas) ou mesmo, individualmente (terapia psicomotora ou reeducação psicomotora). Antes de iniciar o planejamento de OM, deve-se fazer uma Anamnese com o aluno (cliente) e os pais do mesmo. Conhecê-lo (a) e testar as condutas psicomotoras para saber o que orientar (este assunto é o tema do meu próximo livro que será editado até o final deste ano). O próprio andamento das atividades é que pode orientar os "ajustes do planejamento." Enfim, orientar crianças cegas em OM não é fácil, mantê-las motivadas e seguras é o mais difícil.
Obs: para quem se interessar por este tema, posso enviar os trabalhos que escrevo: escrevam diretamente para o meu e-mail: cfmosquera@gmail.com
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