A revista Piauí deste mês, traz uma matéria "O cérebro do meu pai" de Jonathan Franzen, este autor escreve o que todas pessoas passam quando alguém da família adoece com o Mal de Alzheimer.
(...) Para David Shenk (The Forgeting: Alzheimer's Prortraid of an Epidemic) a mais importante das "janelas de significação" proporcionadas pelo Mal de Alzheimer é o parcelamento da morte. Shenk equipara a doença a um prisma que refrata a morte num espectro de partes que, de outra maneira, seriam inseparáveis - morte da autonomia, morte da memória, morte da autoconsciência, morte da personalidade, morte do corpo - e endossa um dos tropos mais comuns do Mal de Alzheimer: o de que a tristeza e horror típicos da doença derivam da perda da individualidade, o que ocorre bem antes da morte do corpo.
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