Vire e mexe, a conversa nas escolas sempre acaba no tema da hiperatividade dos alunos. São ou não são hiperativos? Independente do diagnóstico, sabemos (hun?) que a falta de espaço e as aulas "engessadas" induzem a um comportamento hiperativo. Mas a ciência ainda tenta explicar o transtorno da hiperatividade. Repito, "tenta," porque ainda a "coisa" está mal explicada. Em 1970, C. Kornetsky formulou a hipótese de que a falta de catecolaminas (neurotransmisores) no cérebro de algumas crianças, poderia ser a explicação da TDA (na época a sigla era essa). A primeira observação - desde aquela época já se falava em Déficit de Atenção? Continuando, Kornetsky acreditava que, a baixa produção de noradrenalina e dopamina seria uma das causas do Transtorno. Nesta mesma época, a Ritalina, foi um dos precursores para o tratamento do TDA. Atualmente esta teoria ainda é respeitada, com a introdução da serotonina (outro neurotransmissor) como co-responsável da "agitação." É bom, antes de terminar este breve comentário que, depois de vários estudos científicos, constatou-se que 70% dos casos atendidos com Ritalina, eram desnecessários o uso do remédio.
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