Pense naquele aluno que sempre faz as coisas meio desajeitado, é visível às dificuldades para manipular objetos (pior ainda o lápis); mas nem por isso, este aluno apresenta algum distúrbio cognitivo. Lógico que os pais não desconfiam de nada, os pediatras não tem tempo de "ver" isso. Para quem sobra? Sempre...a Escola! Muitas vezes, e nem sempre, casos assim, podemos "diagnosticar" como dispraxias.
Isso pode ser resultado de fases do desenvolvimento mal organizadas e, se refletem quando a criança está maior. O que fazer, então? Uma alternativa, a mais segura: Psicomotricidade.
Praxias ou ações não são movimentos quaisquer mas sistemas de movimentos coordenados em função de um resultado ou de uma intenção.
(...) A organização práxica completa-se no sexto estágio do desenvolvimento (teorias de Piaget), entre os dezoito meses e dois anos, através de um novo tipo de conduta que não usa mais os tateios empíricos, mas a combinação mental. É quando surgem também, as primeiras manifestações da função simbólica.
A combinação mental decorre da interiorização dos conhecimentos adquiridos e da sua organização no plano da representação. A criança passa a não usar mais, somente, os esquemas motores, mas também os representativos. (...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário