Alguns companheiros de blog me solicitaram mais informações sobre o cubo de Necker. O que poderia dizer sobre descrições simbólicas no cérebro? Quero começar escrevendo sobre o cristalógrafo suiço L.A. Necker (alguma coincidência?). Era o ano de 1832, e para variar estava mexendo com microscópio - naquela época não havia celular nem ipads - olhava um cristal cubóide e de repente mais que de repente, às coisas começaram a se mexer (é verdade, sim). Como ele era cientista, sabia que as coisas não podiam se mexer, mesmo assim, insistiu com a "nova teoria." Passou a desenhar linhas do cristal e, para sua surpresa, as linhas também se mexiam. Bem, pensou ele, se na retina a imagem é constante, só pode ser coisas da "cabeça." Concluindo o que Necker testou: todo ato de percepção, mesmo algo simples, como o desenho de um cubo, envolve um ato de julgamento pelo cérebro.
Conclusões sobre estas teorias, segundo os pesquisadores: nos remetem à aprendizagem (viva a escola) que começa na infância, desde esta época, incorporamos - me refiro aqui às áreas visuais - algumas propriedades que julgamos "certas" ou "conhecimento oculto sobre o mundo que pode ser usado para eliminar ambiguidade na percepção. (ver imagem na postagem abaixo - dálmata).
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