Divulgado na Revista Mente e Cérebro no mês de fev. 2010: Pesquisadores da Universidade de Minas Gerais (UFMG) usaram a técnica em oito pacientes com esclerose múltipla, distúrbio neurológico progressivo que afeta adultos jovens e compromete principalmente os movimentos. Depois de escolher entre 10 e 15 músicas, os pacientes participaram de uma entrevista aberta na qual explicaram suas experiências pessoais com cada um. A análise dos conteúdos mostrou que prevaleceram relatos associados à consciência emocional e corporal e primeiros relacionamentos. Segundo os autores, a técnica da "autobiografia musical" permitiu que eles expressassem afetos, frustações e desejos, reorganizando-os no contexto da doença e elaborando o sendo de continuidade da vida.
Os autores concluem que, o recurso terapêutico deve ser considerado como mais uma estratégia no tratamento mustidisciplinar do distúrbio.
Além da Esclerose Múltipla, a musicoterapia pode auxiliar no tratamento de diversas patologias e síndromes.
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