quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Deficiência e Educação

Hoje pela manhã passando por uma rua próxima a um dos maiores colégios de Curitiba, fui impedido de continuar o meu percurso devido ao congestionamento de carros esperando a saída do colégio. Fui obrigado a sair do meu carro para pedir ao cidadão parado na esquina para dar passagem.  Depois de uma discussão sem cabimentos, ou seja, pedir passagem em ruas públicas, sai do imbróglio consternado e perplexo. Só mais tarde entendi que resido em um país subdesenvolvido, e por isso mesmo essas coisas sempre vão acontecer. Acomodar-se? Indignar-se? Brigar? A educação continua sendo o princiapl caminho.
Agora imaginem os menos privilegiados (deficientes) em seus deslocamentos numa cidade de terceiro mundo. Em muitos anos trabalhando com orientação e mobilidade para cegos presenciei fatos que, se contar ninguém acredita. Triste realidade. Tenho uma filosofia que continuo gritando para o mundo: as maiores barreiras para os deficientes e os não deficientes, não são as arquitetônicas são as educacionais. Isso que atrapalha o bom convívio social.

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