segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SÍNDROME DO PÂNICO

A característica sintomática principal para diferenciar a síndrome do pânico de outras é a ansiedade. O termo "pânico" foi escolhido em virtude do caráter súbido e inexplicável dos ataques. Até o lançamento do DSM- III, na década de 80, o emprego da palavra em psicopatologia era incomum e não sistemático. Depois da publicação, configurou-se como diagnóstico específico em psiquiatria. Na quarta versão do DSM foram incluídas entre os transtornos de ansiedade não só as descrições do ataque de pânico, mas também do transtorno de pânico e da agorafobia. Além desses, mencionam-se transtorno de pânico sem agorafobia, transtorno de pânico com agorafobia, agorafobia sem histórico de transtorno de pânico, fobia específica, fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de stress pós-traumático, transtorno de stress agudo, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade induzida por substância e transtorno de ansiedade sem outra especificação. Em relação ao DSM III, o número de classificações de transtorno de ansiedade aumentou, o que demonstra a tendência de esmiuçar cada vez mais a fenomenologia clínicas desses tipos de distúrbio, especificando-os de forma cada vez mais estreita.
Na suspeita de qualquer um desses sintomas - diga-se de passagem que são muitos, e certamente outras denominações vão aparecer, talvez algumas relacionadas à internet, ao medo de pessoas, à solidão ao medo de se aventurar etcétara. O médico é o caminho mais inteligente mas, algumas alternativas podem ser praticadas antes de procurar o especialista. A prática de um "hobby" pode ser eficiente, a descoberta de novas "trilhas" da vida, andar sem destino, dançar, ler, beber, sexo, namorar...se nada disso surtir efeito, procure um médico.

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