A natação é um esporte mágico, entre tantas vantagens, as gestantes têm a opção do exercício físico sem o sofrimento do bebê. Toda vez que obervo uma gestante na água, fico imaginando como o bebê deve agradecer pelo presente. Isso não deixa de ser uma estimulação precoce. Este termo geralmente descreve os programas de intervenção terapêutica e educativa, em distintos níveis, dirigidos a crianças de 0 a 6 anos (porque não antes do nascimento?) com problemas ou não em seu desenvolvimento, suas famílias e o meio, destinados a prevenir ou minimizar as possíveis alterações ou deficiências já existentes (Candel, 1999).
Por que as gestantes devem se preocupar com isso? Sabe-se que a geração de um ambiente rico em estímulos de diversos tipos, pode-se interferir positivamente na aquisição de funções ou capacidades que favoreçam a saúde da criança. São numerosas as disciplinas que sustentam a base teórica da estimulação precoce, como a neurologia, a psicologia, a pediatria, a pedagogia e outras. Desde a neurologia, do dr. Katona (Budapeste) fundamenta o que denominou de neuroabilitação ou reabilitação precoce, favorecendo a plasticidade do cérebro nos primeiros meses de vida, sobre a base da ativação e aproveitamento funcional de todas as estruturas do sistema nervoso central (SNC) que conservam a funcionalidade normal e inclusive aquelas que apresentam funções incompletas em relação com o dano cerebral (Mulas e Millá, 2002).
Se puder resumir as primeiras ações que a mãe deve tomar com o seu bebê poderia afirmar que o ambiente deve estar preparado para muitos estímulos, como: quartos coloridos, brinquedos sonoros, música para tranquilizar as crianças. Outras dicas quando a mãe estiver amamentando; o canto, a conversa, a massagem, tudo isso facilita a aproximação e o convívio. Regras como essas não são difíceis de se alcançar, o que não se admite, o que os psicanalistas chamam de "mãe geladeira", uma mãe fria nas relações com seu filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário