Dias atrás me perguntaram o que eu sabia sobre a Fundação para o Livro do Cego, uma organização reconhecida no Brasil pelos serviços prestados para os cegos. Depois deste acontecimento, fui buscar uma explicação mais detalhada nas referências de Marcos J.S. Mazzotta, no livro Educação Especial no Brasil, aí vai. A FLCB foi instalada em São Paulo no dia 11 de março de 1946. Sua criação resultou dos esforços de Dorina de Gouvea Nowill, professora de deficientes visuais que ficara cega aos dezessete anos de idade. Contando com a colaboração de Adelaide Reis de Magalhães e com o apoio de autoridades públicas do Estado de São Paulo e da comunidade em geral, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil iniciou suas atividades com o objetivo de produzir e distribuir livros impressos em sistema braile. Posteriormente teve suas atividades ampliadas no campo da educação, reabilitação e bem- estar social das pessoas cegas e portadoras de visão normal. Conforme dispunham seus estatutos, a Fundação para o Livro do Cego no Brasil caracterizava-se como uma organização particular, sem fins lucrativos e, em coerência com sua denominação, de abrangência nacional. Tendo como finalidade "a integração do deficiente visual na comunidade como pessoa auto-suficiente e produtiva", sua manutenção sempre se realizou mediante obtenção de recursos públicos federais, estaduais e municipais, além de doações da comunidade em geral. Em 1990 a Fundação passou a chamar-se Fundação Dorina Nowill para Cegos.
Os colegas que estavam em dúvida, acredito que com isso possa ter esclarecido melhor quem foi Dorina.
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