O título desta postagem é o título de uma matéria da Folha de São Paulo, de quinta-feira, 08 de setembro (em Curitiba, esta data também é feriado). Já havia lido este tema em outras publicações - regiões cerebrais assumem funções de outras segundo a necessidade - mas agora o trabalho científico foi publicado na Revista "PNAS" da Academia Nacional de Ciências do EUA. O mais interessante é que esta pesquisa foi feita no Brasil, chefiada pelo já conhecido professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Sidarta Ribeiro. Estas observações e não só essas "os ratos usam seus "bigodes" para enxergar no escuro" deu início há tempo o que hoje conhecemos como plasticidade cerebral. Transportando para os humanos: os cegos de nascença (principalmente eles) por não precisarem ativar o córtex visual (a área cerebral da visão) para enxergar, ativam o mesmo córtex quando usam o sentido do tato. Em outros estudos já publicados (não lembro agora o nome dos pesquisadores) estes achados também foram descritos (ativação do córtex visual quando se usa o tato) quando os cegos usavam a ponta dos dedos para ler em braille.
Este tema ainda gera muita discussão; de um lado os "localizacionistas"(cada área do cérebro cumprindo uma função) e do outro os "relativistas", que "enxergam" o cérebro generalista.
É uma discussão inacabável, quando o assunto é visão e cérebro.
Este tema ainda gera muita discussão; de um lado os "localizacionistas"(cada área do cérebro cumprindo uma função) e do outro os "relativistas", que "enxergam" o cérebro generalista.
É uma discussão inacabável, quando o assunto é visão e cérebro.
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