quinta-feira, 21 de abril de 2011

Teoria de redes para entender a PESSOA COM DEFICIÊNCIA

VYGOTSKY = Mediação e internalização
PIAGET = Interação entre sujeito e objeto
BANDURA = MODELAGEM
SKINNER = Processor de reforço
BRONFENBRENNER = Teoria ecológica
FREUD = Processos inconscientes

(...) torna-se impossível considerar o desenvolvimento do sujeito como um processo previsível, universal, linear ou gradual. O desenvolvimento está intimamente relacionado ao contexto sociocultural em que a pessoa se insere e se processa de forma dinâmica (a dialética) através de rupturas e desequilíbrios provocadores de contínuas reorganizações por parte do indivíduo.

Rego (1997:58)

Ver mais: Deficiência e Eficiência: Quem é o sujeito?
Mônica P. Santos
Psicomotricidade. Educação Especial e Inclusão
(Carlos A.M. Ferreira e Maria I. B. Ramos, org.) 

V. Fonseca - 1995, p. 82

"A Educação Especial não pode continuar a ser refúgio dos professores menos qualificados, sendo uma opção profissional para razões de caridade e compaixão."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tratamento pela música


CÉLULAS TUMORAIS EXPOSTAS À "QUINTA SINFONIA", DE BEETHOVEN, PERDERAM TAMANHO OU MORRERAM

      CÉLULAS TUMORAIS EXPOSTAS À "QUINTA SINFONIA", DE BEETHOVEN,
      PERDERAM TAMANHO OU MORRERAM

      Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História,

      Descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.

      A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.

      - Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.


      Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.

      O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.

      Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.

      "Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica. Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?

      Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.

      Em abril, exposição a samba e funk

      Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.

      - Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisadora.

      Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.

      A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.

      - Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.

      Fonte: O Globo - Renato Grandelle

      quarta-feira, 13 de abril de 2011

      Ilusão de óptica 1

      Tenho escrito muito neste espaço sobre a nossa capacidade de interpretar o que vemos. Não sei se um dia vou conseguir responder o que os estudiosos da área estão tentando provar; será que é assim mesmo que enxergamos? Também não sei por que este assunto me fascina, talvez pelo fato de trabalhar com cegos, acho eu. A Gestalt há muito já mostrou que a nossa percepção das formas é uma das habilidades mais importantes para compreendermos o mundo mas, logicamente, vai depender de como os nossos órgãos sensoriais estão "funcionando." Além disso, também sabemos que estas informações recebidas pelos nossos sensores, são dados nada confiáveis (desconexos). Quem vai "melhorar" estas informações é o cérebro.
      Pois então, é aí que a minha dúvida aumenta, será que nossos cérebros estão prontos para decodificar tudo que vemos?

      Continuo este assunto em outro momento.

      Saiba mais: Gestalt terapia
      Cores ilusórias. John S. Werner, Baingio Pinha e Lothas Spilman,
      Especial Mente e Cérebro, n. 16, p. 76-82  

      Ilusão de óptica

      sábado, 9 de abril de 2011

      Curso de Neuroanatomia Funcional

      As vantagens de ter um blog...ganhei mais uma "assistente", indicações da própria.
      Curso sobre Neuroanatomia Funcional, comprove você também.

      www.neda-brain.com

      Espero que gostem, não esqueça que há uma versão em português.

      terça-feira, 5 de abril de 2011

      IMAGENS QUE ENGANAM O CÉREBRO

      Ao olharmos para determinadas figuras, podemos ter a impressão de que estão em movimento ou perceber formas e desenhos que, após uma observação mais atenta, se confundem com outros elementos da imagem. Esse fenômeno é chamado de ilusão de óptica. O site Mighty Optical Illusions compila reproduções de obras de artes, ilustrações e fotos que "enganam" nossos sentidos. Na página, podem ser encontrados desde clássicos da ilusão - como a obra de Waterfall, do artista gráfico holandês Maurits Escher, na qual temos sensação de queda dágua que aciona um moinho que sobe, contrariando a lei da gravidade - até fotografias enviadas por internautas aptas a gerar diferentes interpretações. Para conferir a coletânea, basta acessar
      www.moillusions.com

      Informe da Revista Mente e Cérebro, n. 219, mar, 2011

      Werner Heisenberg (1901-1976), físico alemão

      "Os átomos e as partículas subatômicas não são reais;
      eles formam um mundo de possibilidades,
      não um universo de coisas e fatos."

      Livro: Portas abertas

      "O grito mais alto e profundo
      é o que mantemos trancafiado dentro do peito.
      A palavra mais difícil de ser dita
      é a que calamos.
      A dor mais intensa
      é aquela que não podemos  descrever.
      A saudade mais intensa
      é daqueles que foram e não voltaram mais.
      A pergunta mais intrigante
      é aquela que não tem respostas.
      Para o alto, profundo, difícil, calado, intenso, intrigante,
      só Deus tem as respostas."

      Noemi Nascimento Ansay
      Livro lançado na última sexta-feira