quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Protocolos experimentais

Fuçando algumas referências na área da Deficiência visual, encontrei Lakoff & Johnson, 1999, em uma tese doutoral (prometo encontrar o nome da autora da tese). As informações a seguir, detalham um pouco do que havia comentado no ano passado neste espaço; encontrar revisões que confirmem o que suspeito há tempo (apenas suspeitas e  elucubrações). Aí você me pergunta, o que isso tem a ver com as outras pesquisas? Pois bem, permita-me divagar um pouco: enxergar significa muito mais do que suspeitamos. Deve existir sim, processos visuais que desconhecemos (ou visões que decodificamos e não lembramos) e que interferem em nossas vidas. Vamos continuar sem saber o que acontece com o cérebro/visão mas, as informações que se seguem, abrem portas para uma "nova visão"de pesquisa.

(...) Cada olho humano tem 100 milhões de células sensíveis à luz, mas apenas 1 milhão de fibras que levam ao cérebro. Cada imagem precisa, portanto, ser reduzida em complexidade a um fator de 100 (compreenderam???). Isso significa que a informação em cada fibra constitui uma "CATEGORIZAÇÃO" da informação em torno de 100 células. Categorizações neurais desse tipo existem por todo o cérebro, até os níveis mais altos de categorias das quais podemos ter consciência. Quando vemos árvores, nós as vemos como árvores, e não apenas com entidades individuais distintas umas das outras. O mesmo ocorre com pedras, casas, etc... Uma pequena porcentagem - continua a autora - de nossa categorização forma-se por ato consciente, mas a maioria se forma automaticamente de forma inconsciente, como resultado de nosso funcionamento no mundo.

Acho que esse tema merece novas discussões, aguardem os novos capítulos.

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