Fuçando algumas referências na área da Deficiência visual, encontrei Lakoff & Johnson, 1999, em uma tese doutoral (prometo encontrar o nome da autora da tese). As informações a seguir, detalham um pouco do que havia comentado no ano passado neste espaço; encontrar revisões que confirmem o que suspeito há tempo (apenas suspeitas e elucubrações). Aí você me pergunta, o que isso tem a ver com as outras pesquisas? Pois bem, permita-me divagar um pouco: enxergar significa muito mais do que suspeitamos. Deve existir sim, processos visuais que desconhecemos (ou visões que decodificamos e não lembramos) e que interferem em nossas vidas. Vamos continuar sem saber o que acontece com o cérebro/visão mas, as informações que se seguem, abrem portas para uma "nova visão"de pesquisa.
(...) Cada olho humano tem 100 milhões de células sensíveis à luz, mas apenas 1 milhão de fibras que levam ao cérebro. Cada imagem precisa, portanto, ser reduzida em complexidade a um fator de 100 (compreenderam???). Isso significa que a informação em cada fibra constitui uma "CATEGORIZAÇÃO" da informação em torno de 100 células. Categorizações neurais desse tipo existem por todo o cérebro, até os níveis mais altos de categorias das quais podemos ter consciência. Quando vemos árvores, nós as vemos como árvores, e não apenas com entidades individuais distintas umas das outras. O mesmo ocorre com pedras, casas, etc... Uma pequena porcentagem - continua a autora - de nossa categorização forma-se por ato consciente, mas a maioria se forma automaticamente de forma inconsciente, como resultado de nosso funcionamento no mundo.
Acho que esse tema merece novas discussões, aguardem os novos capítulos.
(...) Cada olho humano tem 100 milhões de células sensíveis à luz, mas apenas 1 milhão de fibras que levam ao cérebro. Cada imagem precisa, portanto, ser reduzida em complexidade a um fator de 100 (compreenderam???). Isso significa que a informação em cada fibra constitui uma "CATEGORIZAÇÃO" da informação em torno de 100 células. Categorizações neurais desse tipo existem por todo o cérebro, até os níveis mais altos de categorias das quais podemos ter consciência. Quando vemos árvores, nós as vemos como árvores, e não apenas com entidades individuais distintas umas das outras. O mesmo ocorre com pedras, casas, etc... Uma pequena porcentagem - continua a autora - de nossa categorização forma-se por ato consciente, mas a maioria se forma automaticamente de forma inconsciente, como resultado de nosso funcionamento no mundo.
Acho que esse tema merece novas discussões, aguardem os novos capítulos.
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