quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Corpo, consumo e reflexão

Praticantes de esporte como eu, proletários sem causa própria, trabalhadores de indústrias de consumo são pessoas que disciplinam seus corpos para uma causa. Não sei exatamente se sabemos por que fazemos isso, mas reflexões são necessárias. Foucault, se refere à estes processos de "disciplina" como uma necessidade de se manter em trabalho, um processo que se origina no séc. XVIII. Como professor universitário, vejo este disciplinamento nas salas de aula, como normas em todas as escolas. Administra pessoas, evita revoluções e "formata" os cidadãos.
A lógica do mercado está nestas normas acadêmicas e sem perceber, todos acabam "formados". Estes atos são tão sutis que, não me assusta o escândalo da micro saia(a faculdade paulista que quer expulsar uma aluna), me assustaria se os alunos se reunissem para reclamar dos conteúdos dos programas acadêmicos ou mesmo para reclamar das altas taxas da mensalidade da Faculdade.
E os corpos continuam sendo "disciplinados"

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