Piaget, Vygotsky e Waloon, para citar apenas os mais conhecidos, enfatizam o valor do jogo simbólico no desenvolvimento infantil, ou seja, no crescimento. Simbólico porque a criança brinca e se brinca atribui novos sentidos a objetos cotidianos, imitando a vida. É conhecido como "faz-de-conta" e demarca o fato de que as crianças diferenciam realidade de fantasia para experimentar outras possibilidades, pelo menos no imaginário. O interessante no simbolismo são as trocas de papéis, a brincadeira do "médico" da "modelo" e do "atirador". Tudo isso ajuda a criança a compreender melhor o seu meio e se ajustar a novas realidades.
Faço aqui uma observação, como já escrevi em outro momento: no autismo, o simbolismo é inexistente, esta área deve ser investigada quando há suspeita da criança apresentar pautas de autismo. Entre os 18 e 36 meses de vida, se a criança tiver dificuldades de simbolizar, isso é um sinal perigoso.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
ESTEREOTIPIAS
TURNER(1997), define estereotipias como condutas que são repetidas de forma inflexíveis e invariáveis. Para melhor compreensão começo a comentar o que é essa inflexibilidade: parece na literatura como uma das doze dimensões do INVENTÁRIO DO ESPECTRO AUTISTA ( IDEA), desenhado por Ángel Riviere (1997). A inflexibildade pode ser de dois tipos: inflexibilidade comportamental e inflexibildade mental. No primeiro caso ainda podemos separar em padrões de conduta de ciclo curto- uma ação repetida ou uma estereotipia - e padrões de conduta de ciclo largo - aqui nos referimos a rituais. Podemos ainda separar a estereotipias quando o indivíduo está só, aí podemos chamar de auto-estimulação.
Para Barbara Peo Early (1995) as estereotipias são condutas persistentes e repetitivas que aparentemente não servem para nada real.
Para Barbara Peo Early (1995) as estereotipias são condutas persistentes e repetitivas que aparentemente não servem para nada real.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Para uma definição portuguesa de dificuldades de aprendizagem específicas
..."sabe-se, hoje em dia, que há um grupo de alunos cujas desordens neurológicas interferem com a recepção, integração ou expressão de informação, refletindo-se, estas desordens, numa discapacidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura, da escrita ou do cálculo, ou para a aquisição de aptidões sociais, que ao não ser abrangido pelos serviços e apoios da educação especial, sente um prolongado insucesso acadêmico e, até, social que o leva, na maioria dos casos, ao abandono escolar. Estes alunos designam-se, geralmente, por alunos com dificuldades de aprendizagem específicas (DAE). No entanto, e, Portugal, este não parece ser o caso. O Ministério da Educação ao não considerar as DAE como uma área da NEE com direitos a serviços de educação especial, está a limitar o acesso dos alunos que apresentam DAE a programas educativos eficazes e, por conseguinte, a limitar-lhes a capacidade de aprenderem de acordo com as suas características e necessidades."
Luís de Miranda Correia
Revista Brasileira de Educação Especial, n.2 v. 13, 2007
Luís de Miranda Correia
Revista Brasileira de Educação Especial, n.2 v. 13, 2007
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