Como tenho permanentemente escrito neste espaço sobre o autismo, gostaria de lançar mais um questinamento ou mesmo uma reflexão sobre este transtorno. Estas minhas questões são fruto, obviamente, de muitas leituras sobre o assunto. Primeiro, por que o investimento público e privado nesta área é tão precário? Porque o número de indivíduo com este transtorno é pequeno? Ou mesmo, porque isto é resultado das nossas políticas públicas? Segundo, será que o autismo, em virtude das dúvidas sobre as verdadeiras causas deste aparecimento, não é um motivo para "pensarmos" de que a melhor alternativa é deixarmos estes indivíduos "isolados", como "eles mesmo desejam"? Como a causa mais aceita do autismo é a multicausalidade e, a genética é um fator preponderante neste momento, como podemos melhorar a vida de um autista? O respeito ao "isolamento" não seria um "tratamento" adequado, procurando o bem estar deste indivíduo? Alguns plantomistas podem alegar o sucesso de alguns autistas na recuperação para a sociedade, mas esquecem de que há diferenças nos comportamentos apresentados pela lógica da sua deficiência. Alguns já estão mais predispostos a recuperação, isto é mais fácil conciliar e entender.
Fica a pergunta, que não é necessariamente a minha opinião.
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