Edme Mariotte (1620-1684) foi o descobrior do ponto cego. Trata-se de uma área do campo visual onde nosso sentido mais desenvolvido "falha" na hora de captar a imagem à sua frente. Parecia algo tão interessante, que o francês fez até uma demonstração para o rei Luis XIV. Mariotte não imaginava que o ponto cego reflete a posição do nervo óptico na retina. Toda a retina é sensível aos estímulos luminosos, que são enviados ao cérebro através do nervo óptico. Mas as fibras que formam esse nervo se reúnem e emergem, rumo às profundezas do sistema nervoso, de um ponto único da retina cuja peculiaridade é não ter receptores fotossensíveis e que, portanto, é "cego".
Revista Mente e Cérebro, n. 189, 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Obras importantes
A primeira obra impressa sobre a educação de deficientes teve autoria de Jean-Paul Bonet e foi editada na França em 1620 com o título "Redação das Letras e Arte de Ensinar os mudos a falar". Constatou-se, também, que a primeira instituição especializada para a educação de "surdos-mudos" foi fundada pelo abade Charles M. Eppée em 1770, em PAris. O abade Eppée inventou o método dos sinais, destinado a completar o alfabeto manual, bem como a designar muitos objetos que não podem ser percebidos pelos sentidos. Sua obra escrita mais importante foi publicada em 1776 com o título "A verdadeira maneira de instruir os Surdos-Mudos". (...)
Saiba mais: Educação Especial no Brasil. de Marcos J.S. Mazzotta
Saiba mais: Educação Especial no Brasil. de Marcos J.S. Mazzotta
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O poder oculto do olfato
Na revista Mente e Cérebro deste mês uma das matérias que despertam interesse para os aficionados por sensibilidade e sentidos é a matéria que descreve como funciona o nosso olfato.
Entre outras coisas, a matéria descreve o funcionamento deste sentido.
"Os seres humanos, têm um aparelho olfativo incrivelmente sofisticado. Quando as pessoas cheiram, correntes de ar infundidas com compostos químicos criam um turbilhão no nariz, passando sobre as cerca de 12 milhões de células detectoras de odor". Que tal, parece pouco o que podemos fazer com o nosso nariz? E o que falar das pessoas que nos contaminam com seus cheiros e somos obrigados a lembrá-los por muitos anos, quando não muito, pela vida toda. Isso nós chamamos de sincinesia, quando cheiramos algo e lembramos de uma pessoa, de uma música ou mesmo uma cor. "Cada uma das células receptoras porta uma das 350 proteínas que são receptores olfativos especializados em um número limitado de moléculas odorantes. Essas proteínas operam em diferentes combinações, que permitem às pessoas identificar pelo menos 10 mil odores." Não cheiramos como um cachorro mas, estamos preparados para muitas surpresas com os odores da vida. Basta um pouquinho de atenção e descobrimos que podemos nos reconhecer e reconhecer outras pessoas, apenas pelo cheiro.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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