Denise Fleith, última edição.
"No caso dos alunos com altas habilidades/superdotados, apesar dos avanços na área, observamos um desconhecimento por parte da sociedade acerca de quem é este indivíduo. Muitos mitos sobre o superdotado ainda povoam a mente de professores, pais, getores e outros. Os educadores e os leigos em geral, acreditam que a superdotação é uma característica exclusivamente inata e, por isso, o superdotado teria recursos para desenvolver por si só suas habilidades, sem necessidade de estimulação ou de um ambiente promotor de seu potencial. Acretidata-se que o aluno com altas habilidades vai se sair bem independentemente do contexto educacional em que esteja inserido. Assim, muitos passam despercebidos por seus professores. O aluno com altas habilidades/superdotação é ainda muito negligenciado em sala de aula. Este aluno já está matriculado no ensino regular, mas suas necessidades nem sempre são atendidas, o que pode provocar desinteresse e baixa motivação pelas atividades escolares, além de um desempenho aquém do seu potencial. Neste sentido, foi muito importante a criação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) implantados pelo SEESP/MEC, a partir de 2005, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, pois passou a dar maior visibilidade a esses alunos. Também relevante doi a publicação, em 2007, da coletânea de quatro volumes, intitulada "A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação", da Secretaria de Educação Especial, disponível do portal do Ministério da Educação."
segunda-feira, 28 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Anatomia do olho por Leonardo da Vinci
O estudo de percepção visual de Leonardo foi um programa extraordinário de investigação científica, combinando óptica, anatomia do olho e neurociência. Ele explorou esses campos sem quaisquer inibições, aplicando a eles o mesmo método empírico meticuloso que usou para explorar tudo o mais na natureza, nunca temendo que algum fenômeno pudesse estar além de seu alcance.
Uma das primeiras coisas que Leonardo observou quando estudou a estrutura do olho em detalhe foi sua habilidade para mudar o tamanho da pupila de acordo com sua exposição à luz. Ele viu esse fenômeno pela primeira vez nos quais expôs objetos a quantidades varáveis de luz. "A pupila do olho", concluiu, "muda para tantos tamanhos diferentes quanto há diferenças nos graus de brilho e escuridão dos objetos que se apresentam à sua frente (...). A natureza equipou a faculdade visual, quando irritada por luz excessiva, com a contração da pupila(...), e aqui a natureza funciona como alguém que, tendo luz demais em sua casa, fecha metade da janela, mais ou mnos de acordo com a necessidade. "E então acrescentou:"Pode-se observar isso em animais noctivagos tais como gatos, corujas e outros, que têm a pupila pequena ao meio dia e muito grande à noite".
"A ciência de Leonardo da Vinci" de Fritjof Capra
Cultrix/Amana-Key
Uma das primeiras coisas que Leonardo observou quando estudou a estrutura do olho em detalhe foi sua habilidade para mudar o tamanho da pupila de acordo com sua exposição à luz. Ele viu esse fenômeno pela primeira vez nos quais expôs objetos a quantidades varáveis de luz. "A pupila do olho", concluiu, "muda para tantos tamanhos diferentes quanto há diferenças nos graus de brilho e escuridão dos objetos que se apresentam à sua frente (...). A natureza equipou a faculdade visual, quando irritada por luz excessiva, com a contração da pupila(...), e aqui a natureza funciona como alguém que, tendo luz demais em sua casa, fecha metade da janela, mais ou mnos de acordo com a necessidade. "E então acrescentou:"Pode-se observar isso em animais noctivagos tais como gatos, corujas e outros, que têm a pupila pequena ao meio dia e muito grande à noite".
"A ciência de Leonardo da Vinci" de Fritjof Capra
Cultrix/Amana-Key
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