quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal e um 2010 pra lá de legal.

Desejo a você meu amigo, que me acompanha neste espaço um natal e um ano novo muito especial, cheio de saúde, amor e muitas coisas boas.
Obrigado pela companhia deste ano.

beijos

Carlos Mosquera

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Priapo - Deus da fertilidade


Do livro: Com uma perna só.

A palavra inglesa hell (inferno) é supostamente cognata de hole (buraco) - e o buraco do escotoma é, de fato, uma espécie de inferno: um estado existencial, ou metafísico, em verdade, mas que, com toda a clareza, tem base e determinante orgânicos. O alicerce orgânico da "realidade" é removido, e é nessa medida que caímos em um buraco - ou num buraco-inferno, se nos permitirmos tomar consciência disso (o que muitos pacientes, compreensivelmente, por defesa não fazem). Um escotoma é um buraco na própria realidade, um buraco no tempo tanto quanto no espaço, e poranto não pode ser concebido como tendo um fim ou um extremo. Assim como encerra a qualidade de um "buraco na memória", de amnésia, ele também encerra uma sensação de atemporalidade, de infinitude. A qualidade de atemporalidade, de limbo, é inerente ao escotoma.
Isso seria tolerável, ou mais tolerável, se pudesse ser comunicado a outras pessoas e se tornasse alvo de compreensão e simpatia - como o luto. Mas me foi negado quando o cirurgião disse "Nada", e com isso fui jogado em mais um inferno - O INFERNO DA COMUNICAÇÃO NEGADA.

Oliver Sacks.

O trecho acima, do livro "Com uma perna só", mostra muito bem o que muitos de nós sentimos quando a ciência "Nada" explica. O "buraco" é o resultado de toda essa negação, por isso somos órfãos, solitários, pequenos - "se fitares o abismo, ele por sua vez te fitarás" (Nietzsche)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

MICHEL FOUCAULT

..."um deslocamento teórico me pareceu necessário para analisar o que frequentemente era designado como progresso nos conhecimentos: ele me levara a interrogar-me sobre as formas de práticas discursivas que articulavam o SABER. E foi preciso também um deslocamento teórico para analisar o que frequentemente se descreve como manifestações do "poder": ele me levara a interrogar-me sobretudo sobre as relações múltiplas, as estratégias abertas e as técnicas racionais que articulam o exercício dos PODERES. Parecia agora que seria preciso empreender um terceiro deslocamento a fim de analisar o que é designado como "O SUJEITO"; convinha pesquisar quais as formas e as modalidades da relação consigo através das quais o indivíduo se constitui e se reconhece como SUJEITO. Após os estudos dos JOGOS de verdade considerados entre si - a partir do exemplo de um certo número de ciências empíricas dos séculos XVII e XVIII - e posteriormente ao estudo dos jogos de verdade em referência às relações de poder, a partir do exemplo das práticas PUNITIVAS, outro trabalho parecia se impor: ESTUDAR OS JOGOS DE VERDADE NA RELAÇÃO DE SI PARA SI E A CONSTITUIÇÃO DE SI MESMO COMO SUJEITO, tomando como espaço de referência e campo de investigação aquilo que poderia chamar-se "HISTÓRIA DO HOMEM DE DESEJO"...

Assim o autor francês nos impõe a visão de sua produção teórica: a) a análise do "progresso' dos conhecimentos b) a análise das manifestações o poder c) a análise da constituição de si mesmo como sujeito.

Revista Educação - Pedagogia Contemporânea n.3

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Escrita em braille

É simples, basta treinar: imagine um retângulo de seis milímetros de altura por dois milímetros de largura, o que se considera de cela braille. Neste espaço será marcado os pontos para a escrita e leitura em braille. São seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam a cella braille.
Os pontos 1,2,3, são da primeira coluna e a segunda coluna 4,5,6. Para dar um exemplo do alfabeto braille: se usarmos apenas o ponto 1 (furando o papel), lemos a letra A. Se usarmos os pontos 1,2,3,4 temos a letra P (em minúscula). Assim podemos fazer 64 combinações e escrever ou ler qualquer palavra, sinal ou símbolo, qualquer coisa que escrevemos a tinta, podemos escrever em braille.
Salve Louis Braille (1825).

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mario Quintana

"Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom de segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..."

A Onda

O título acima é do nome de um filme, imperdível, que explica um pouco o que aconteceu no jogo entre o Coritiba x Fluminense. A onda (Die Welle), mostra como os grupos tendem a funcionar de modo primitivo e inconsciente. O filme relata a história verídica de uma escola americana, em 1967, na Califórnia. Muitas pessoas, como mostra o filme e a "torcida" do coritiba, chegam a abdicar da própria capacidade de questionar.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Assunto diferente

Desculpem a mudança radical de assunto neste espaço, mas não posso deixar de emitir a minha opinião sobre o o jogo entre Coritiba X Fluminense.
Moro próximo ao Campo do Coritiba e o que vejo neste instante é uma barbaridade. A violência dentro e fora de campo mostra mais uma vez como somos um povo medíocre.
Como professor de Educação Física e alguns estudos já realizados sobre a área, fico em dúvida sobre os valores do esporte de rendimento.

sinto muito

p.s. acabo de escutar que um policial morreu decorrente da barbaridade

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sequência da foto

A foto abaixo é de Samuel Alexander, ainda em formação, com apenas 3 meses de gestação sua mãe sofreu uma cirurgia para reparar a espinha bífida que instalara-se em Samuel.
Nasceu dia 28/12/1999 e o que consta é que a criança é saudável e muito feliz.

Estamos preparados para esta evolução da medicina?